Uma estratégia para seus investimentos
Já reparou quanto tempo a gente gasta escolhendo um filme no streaming? Com investimento acontece parecido. Nos EUA, o número de ETFs já superou o de empresas listadas; no Brasil, 2025 marcou recorde de lançamentos, com mais de 100 estratégias na B3. É o Paradoxo da Escolha em ação: muitas opções podem gerar ansiedade e paralisar decisões.
Por que isso importa?
Porque boas carteiras nascem do alinhamento com objetivos, não de manchetes. Montar portfólio é equilibrar trocas: estabilidade × crescimento, custo × sofisticação, simplicidade × precisão. Os ETFs ajudam nesse equilíbrio ao oferecer diversificação, transparência e eficiência de custos. E a abordagem core & satélite funciona como um mapa para navegar esse universo.
O que é o “core” (núcleo)?
É a parte maior e mais estável da carteira — a base que atravessa ciclos.
- Função: trazer resiliência e crescimento consistente.
- Exemplos: ETFs de renda fixa indexados à inflação (protegendo poder de compra), combinações com pré-fixados/CDI; no exterior, ETFs amplos de ações e renda fixa para diluir riscos de um único país.
- Ideia-chave: ampla base, baixo custo, baixa rotatividade — um desenho que faça sentido por anos, não semanas.
E os “satélites”?
São blocos menores ao redor do núcleo, com papel claro:
- Aumentar retorno (fatores como qualidade, valor, dividendos);
- Temas estruturais (tecnologia, transição energética);
- Táticas (small caps, ouro, até cripto como bitcoin, conforme perfil).
Satélite inclina a carteira — sem mudar sua essência. Entra com tese, horizonte e critérios de saída definidos.
Por que ETFs combinam com essa lógica?
Eles reduzem atrito: custos de gestão menores, liquidez diária, carteiras públicas e linguagem padronizada. Isso facilita rebalancear e comparar alternativas — evitando a “inflação de complexidade”.
Dois desenhos, mesma alocação.
Imagine duas carteiras com os mesmos blocos de alto nível: 20% renda variável Brasil, 25% estratégias internacionais, 55% renda fixa.
- Portfólio A: usa muitos satélites dentro de cada bloco, com sobreposição de riscos sem perceber. Resultado típico? Volatilidade mais alta e um comportamento menos previsível ao longo do tempo.

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros
Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador, pelo gestor, por qualquer mecanismo de seguro ou pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC
Para mais informações, acesse o site: www.itnow.com.br
- Portfólio B (core & satélite): usa um core robusto em cada classe e poucos satélites cirúrgicos. Em simulações e em várias janelas históricas, esse desenho reduz a volatilidade e tende a preservar melhor a jornada — mantendo desempenho competitivo ajustado ao risco.

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros
Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador, pelo gestor, por qualquer mecanismo de seguro ou pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC
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Mesmo com a mesma alocação de alto nível, a forma de construir a carteira muda tudo. O Portfólio A (muitos satélites, sobreposição de riscos) tende a aumentar a volatilidade e tornar o caminho mais instável. Já o Portfólio B (core robusto + poucos satélites cirúrgicos) costuma reduzir oscilações e entregar retorno mais previsível e melhor ajustado ao risco, ajudando o investidor a permanecer investido — que é onde o resultado acontece. Para o investidor, isso significa mais disciplina, menos ruído e maior probabilidade de alcançar objetivos com eficiência de custos e simplicidade.
A disciplina que gera valor
O maior ganho do Core & Satélite não é (apenas) a seleção dos ETFs, mas a disciplina do processo. Quando cada peça tem função e métricas, decisões deixam de ser reativas. Você passa a medir se o satélite entregou o que prometeu — beta adicional, diversificação, proteção — e a ajustar com base em dados, não em manchetes. Essa disciplina também reduz vieses comportamentais, como manter por inércia posições que já perderam sua razão de existir.
Acesse o site ITNOW para saber mais sobre os ETFs da Itau Asset: www.itnow.com.br
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